SAÚDE NO PRATO

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Lichia - fruta doce, saborosa e suculenta


A Litchia é uma fruta que cresce em árvores frutíferas. Os frutos produzem em cachos, a casca é rugosa e de cor vermelha e fácil de ser destacada. A polpa é gelatinosa, translúcida, suculenta, não é aderente ao caroço e de excelente sabor.

É encontrada principalmente na China, Índia, Madagascar, Nepal, Bangladesh, Paquistão, sul e centro de Taiwan, ao norte do Vietnã, Indonésia, Tailândia, Filipinas, África do Sul, México e Brasil. A fruta é relativamente nova no Brasil entrando com força no país há cerca de quatro ou cinco anos, em regiões como o interior de São Paulo e de Minas Gerais. 

A palavra “lichia” no idioma chinês significa “aquele que dá os prazeres da vida”. De fato é uma fruta muito saborosa e, atualmente encontramos vários fãs de seu fruto. Enquanto frutas tradicionais como laranjas, bananas e maçãs são frutas cotidianas nas nossas mesas, a lichia, devido à sua sazonalidade, ocupa lugar de destaque no fim de ano dos brasileiros. A produção acontece de novembro e janeiro.

A Lichia é uma boa fonte de vitamina B2 e B6. Além disso é uma excelente fonte de vitamina C, sendo por isso uma fruta antioxidante. E a boa notícia é que tem baixo valor calorico: cerca de 10 unidades da fruta possuem apenas 65kcal e possuem 15g de carboidratos (informação importante para os diabéticos que fazem uso da contagem de carboidratos em seu tratamento).

DICAS PARA UMA BOA COMPRA:
Prefira os frutos in natura, pois conservam melhor os teores de vitamina C. Procure por lichias com a casca íntegra, sem amassados. A recomendação é armazenar em ambiente úmido e de baixas temperaturas, podendo ser guardados na geladeira até cinco semanas.



Fontes: Lichias.com; RG Nutri; Integralle Nutrição.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Você Conhece a Semente de Baru?





     O Baru é uma semente oleaginosa, típica do cerrado brasileiro e praticamente desconhecida na maior parte do Brasil. Seu sabor é semelhante ao do amendoim e da castanha de caju. 

      Sua semente é rica em proteínas, fibras, minerais, além dos ácidos graxos oleico (ômega-9) e linoleico (ômega-6). É altamente rica em ferro e zinco, sendo por este último considerada como afrodisíaco.

        
CUIDADOS NA COMPRA:

  • Verificar a procedência da castanha; 
  • Ficar atento ao tipo de embalagem (de preferência a vácuo); 
  • Observar seu aspecto. Se houver pontos esbranquiçados no meio ou em torno dela, é sinal de que o produto já entrou em contato com fungos e bactérias, o que é extremamente perigoso para a saúde;
  • Só compre se a oleaginosa aparentar estar fresca e com cor uniforme.


CUIDADOS NA CONSERVACÃO:

  • Conservar em potes escuros para evitar a oxidação do ômega-6 e ômega-9;
  • Conservar em local seco e arejado.

CUIDADOS NO CONSUMO:

  • A castanha do Baru nunca deve ser consumida crua, pois possui substâncias antinutricionais, como taninos e fitatos, que são elementos capazes de alterar a biodisponibilidade de nutrientes, como o cálcio, por exemplo. O processo de torragem da castanha inativa essas substâncias, por isso, é importante salientar que só deve ser consumida torrada, para aproveitar todos seus benefícios e não causar nenhum transtorno à saúde.

       Apesar de todas as suas qualidades, o Baru não é ainda intensamente comercializado, sendo muito raro encontrá-lo nas feiras de cidades do Sudeste. É comum, contudo, em feiras-livres e lojas de produtos naturais de Goiás e do Distrito Federal.

        

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A IMPORTÂNCIA DOS PROBIÓTICOS PARA A SAÚDE

As bactérias que habitam o nosso trato gastrintestinal produzem algumas vitaminas, como a vitamina B12, a vitamina K, o ácido fólico e a biotina.

O intestino é o principal ponto de contato do corpo com o meio externo e é onde se encontram cerca de 70% das células de defesa. Por isso manter a flora equilibrada é um dos fatores importantes para a boa saúde.

Fatores como stress, má alimentação, medicamentos, contaminantes de alimentos, aditivos e hormônios interferem na flora intestinal, que pode sofrer algumas alterações ao longo da vida.

Os probióticos são microorganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde. Porém é necessário que seu consumo seja frequente para ajudar na manutenção do seu equilíbrio.

Também é importante que o probiótico seja inserido no alimento  adequado. Produtos lácteos são os preferidos por causa de seu pH e por ser fácil de inserir na dieta para que seu consumo seja frequente.

Porém é fundamental ficarmos atentos aos produtos fonts de probióticos. Nem todos os iogurtes são probióticos! As bactérias que fermentam o iogurte normal não são consideradas probióticas, pois não chegam vivas ao intestino. Para tirar a dúvida, leia os rótulos dos produtos e identifique se eles contêm bifidobactérias ou lactobacilos, os tipos mais comuns de probióticos encontrados nos alimentos.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dicas para uma Páscoa Saudável

DICAS PARA UMA PÁSCOA SAUDÁVEL


Está chegando a Páscoa! É tempo de renovar a fé, a esperança e, é claro, comemorar com a família esta data tão importante na vida de todos nós.

         Nesta data geralmente nos reunimos com um almoço bem gostoso e trocamos chocolates. Quanto ao almoço, lembre-se das saladas que sempre são muito bem vindas no nosso clima acompanhadas de carnes magras assadas com um temperinho bem caprichado. Que tal um arroz colorido verduras ou legumes?

         Na hora de escolher os chocolates para os pequeninos, dê preferência ao chocolate ao leite de tamanho médio (no máximo número 15) e converse com a família sobre a possibilidade de algumas pessoas darem brinquedos ao invés de chocolate.


Qual ovo devo comprar? Diet, light, comum???

Geralmente o chocolate diet, além de mais caro contém quase a mesma quantidade de carboidrato que o comum e contém mais gordura e, portanto, não é o mais indicado.

         Compare os rótulos do chocolate comum e diet, para saber se o chocolate está dentro do que consideramos saudável, verifique a quantidade total de gordura. O saudável é que a cada 15 gramas de carboidrato o alimento contenha até 5g de gordura total. Não são raras as vezes que o chocolate diet tem maior quantidade de gordura quando comparado ao chocolate comum.      

O que fazer com os ovos de Páscoa? Posso comer a qualquer
hora até acabar?

         O ideal é que os ovos sejam divididos em porções e que estas sejam oferecidas nos horários das refeições, principalmente se você é diabético. Por exemplo: Ovo número 15 – dividir em 4 porções (dividir cada banda em 2). Oferecer 1 porção na sobremesa do almoço, outra no lanche da tarde e guardar o restante para o dia seguinte.

         Não se esqueça de consultar o rótulo do ovo para saber a quantidade de carboidrato de cada porção! Geralmente, ¼ do ovo número 15 contém 15g de carboidrato, o que poderá ser facilmente encaixado nas refeições ao longo do dia.


Não esqueça que o importante é curtir a Páscoa ao lado de familiares e amigos.

Tenha uma excelente Páscoa e uma boa refeição!!!


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A Possibilidade de uma Carne mais Saudável não deve Sugerir Aumento no seu Consumo

http://oglobo.globo.com/saude/nova-racao-torna-carne-vermelha-mais-saudavel-saborosa-11323505

     Ainda existem controvérsias se a quantidade e forma do selênio adicionado realmente será capaz de elevar este mineral na carne. Porém, ainda que esta se torne uma boa fonte de antioxidantes não devemos aumentar consideravelmente seu consumo achando que traremos mais benefícios à saúde. O consumo variado de outras fontes proteicas é o mais indicado e o bom senso deve predominar SEMPRE!



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

ALERTA PARA O CONSUMO DE AÇÚCAR NO BRASIL



    O açúcar é um alimento presente na cultura alimentar do brasileiro desde a época da sua colonização e, com base nesta preferência as indústrias produtoras de gêneros alimentícios acabam utilizando-o de forma excessiva, com uma grande diversidade de produtos, o que não ocorre de forma igual em todos os países do mundo.

    O brasileiro consome 3 vezes mais açúcar que a média mundial! Acabamos perdendo para poucos como os americanos, mas talvez pelo fato destes valorizarem o consumo super-size (2 produtos em 1), o que faz o consumo quantitativo de açúcar ser maior que o dos brasileiros. Porém em termos de paladar para o doce estamos muito parecidos.

    Várias doenças podem estar relacionadas ao excesso de consumo de açúcar, como: cárie dentária, obesidade, doenças cardiovasculares e articulares, câncer e diabetes tipo 2.

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o limite máximo de consumo de açúcar para adultos seja de 50g/dia, o que corresponde a 10 colheres de chá ou 10 sachês. Porém não temos nenhuma necessidade de consumir açúcar de adição diariamente. O consumo do açúcar presente naturalmente nos alimentos já seria o suficiente para atingirmos nossa quota de carboidratos diária. Portanto, não devemos confundir este “limite” proposto pela OMS como uma necessidade diária. O ideal é que o consumo seja bem menor que esta quantidade.

    Além de adoçar, o açúcar possui outras funções no preparo de produtos alimentícios como conferir textura, cor, conservação e fermentação. O grande problema para os brasileiros é que os rótulos não informam a quantidade efetiva de açúcar adicionado ela indústria. Este já vem contabilizado com o açúcar naturalmente presente nos alimentos. Por este motivo acabamos sem saber o consumo real de açúcar diário e não temos a menor idéia se ultrapassamos o limite proposto ou não.


    A dica para não exagerar no consumo diário de açúcar é consumir o menor número possível de alimentos industrializados, como: sucos e refrigerantes adoçados, achocolatados e bebidas lácteas adoçadas e biscoitos com recheio e waffers. Estes alimentos podem ter o seu consumo eventual, e não diário.